A china é uma das principais produtoras e fornecedoras de milho do mundo. Muito disso é influenciado por conta da criação de suínos no país oriental, maior criador e consumidor global de suínos. No artigo de hoje, vamos entender qual a influência do rebanho suíno chinês no aumento da demanda de milho e todos os fatores envolvidos, especialmente pós-peste suína africana.
Os impactos da peste suína africana no rebanho suíno chinês
A China tenta estabilizar a sua população de suínos após a peste suína africana que assolou seus rebanhos nos últimos anos. A partir de 2018, 60% da criação de suínos foi dizimada na China. No final de 2020, quando os chineses estavam começando a se reorganizar e recuperar a produção, novas cepas da peste suína africana (PSA) apareceram na Europa, África e na própria China, e ligaram o sinal de alerta para uma nova crise, atingindo 25% do rebanho suíno no norte do país.
A recuperação dos rebanhos na china pós-PSA e o aumento na demanda de milho
Depois da incidência da doença e suas novas cepas que atingiram os produtores, a China vem trabalhando para estabilizar sua população de suínos e, dessa forma, reduzir a volatilidade do mercado.
Com iniciativas do governo de acelerar essa recuperação, os grãos utilizados na ração animal, como o milho, vêm sofrendo alta demanda no mercado internacional. Estima-se que a China, que consome atualmente aproximadamente 270 milhões de toneladas de milho, necessitará de 447,6 milhões de toneladas de milho por ano para abastecer o plantel de suínos no país.

Demanda de milho para o top 5 maiores rebanhos suínos do mundo
O porco de granja consome em média 2kg de ração diariamente, que é composta por 75% de milho. Entre o nascimento e o abate, leva-se em média 250 dias. Quando consideramos o top 5 global de maiores rebanhos suínos, temos uma demanda que se aproxima de 400 milhões de toneladas em 2021.

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Fontes
Markestrat com base na USDA e materiais secundários
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